A nossa autoimagem é construída ao longo da nossa vida a partir das nossas experiências vidas, das crenças que desenvolvemos e dos valores que abraçamos. Desde muito cedo, as mulheres se deparam com uma série de desafios particulares quando se trata de autoimagem e autoestima.
Um desses desafios é o ideal de beleza, moldado de maneira social e cultural, com uma influência marcante da mídia, que estabelece um estereótipo corporal como padrão. A pressão para se adequar a esses padrões de beleza inatingíveis e a constante exposição a imagens idealizadas pelos meios de comunicação podem exercer um peso significativo sobre a autoestima de muitas. Insatisfeitas com seus corpos, sentindo-se incomodadas com o que se vê no espelho, submetem-se a situações que podem ser consideradas perigosas, como métodos duvidosos de alimentação ou pílulas para atingir esse ideal.
O resultado é uma crescente onda de transtornos alimentares e de imagem, medo de envelhecer, depressão, ansiedade e problemas com a autoestima de uma forma geral. Além disso, questões como sexismo, discriminação de gênero e desigualdade de oportunidades trabalhistas também podem afetar negativamente a confiança e a autoimagem.
