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Um tributo aos artífices da transformação da SIM

Nos últimos anos, a SIM – Caixa de Assistência à Saúde vivenciou uma transformação impressionante. Em 2021, a instituição enfrentava uma crise de solvência, com déficit de R$ 16,7 milhões e um Patrimonio negativo de R$ 6,7 milhões, naquele exercício, agravado por despesas extras de R$ 22 milhões relacionadas à pandemia de Covid-19. A maioria de seus beneficiários estava nas faixas etárias mais elevadas (56% acima de 54 anos), o que elevava os custos assistenciais. Logo no início de 2022, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) chegou a emitir um ofício dando 30 dias para a SIM reverter irregularidades financeiras, em especial um passivo a descoberto.

Contudo, de 2022 em diante, a SIM deu a volta por cima, iniciando com uma reengenharia organizacional, acabando com a centralização e, com isso: registrou superávits históricosR$ 21,7 milhões em 2022 e R$ 11,3 milhões em 2023 –, reconstruindo seu patrimônio e recuperando a confiança regulatória. Hoje, o patrimônio social consolidado supera R$ 52 milhões em 2025, cumprindo integralmente as exigências de solvência da ANS e permitindo a formação de um fundo assistencial.

Como isso foi possível? Nesta entrevista especial, o Diretor Executivo da SIM, Alfeu Luiz Abreu, que assumiu a gestão justamente em abril de 2021, narra essa jornada de recuperação e presta um tributo emocionado aos verdadeiros artífices dessa transformação – os colaboradores que constroem a SIM diariamente, os gestores das diversas áreas (o “corpo SIM em ação”), os Conselheiros Deliberativo e Fiscal, as patrocinadoras (Banco do Brasil, BADESC, FUSESC e a própria SIM) e os colegas da UGE-BB (Unidade de Gestão do BB) que estiveram ao lado da SIM nos momentos decisivos. Acompanhe a seguir os principais trechos dessa conversa inspiradora.

Diretor, como o senhor descreveria a jornada da SIM entre 2021 e 2024? O que esse período representou para a instituição e para os beneficiários?

Foi uma jornada de superação coletiva. Em 2021, encaramos talvez o pior momento da nossa história – um cenário de quase colapso financeiro, impulsionado por fatores internos e externos. Tínhamos um déficit gigantesco naquele ano e um patrimônio líquido negativo, fruto de anos de resultados deficitários acumulados e muita negligência dos gestores que não se entendiam. As despesas explodiram com a pandemia, que somente em 2021 nos custou mais de R$ 22 milhões em internações e tratamentos de Covid. Além disso, nosso plano sofria com a alta sinistralidade e um perfil etário elevado dos beneficiários (a maioria em idade avançada), o que demandava cuidados mais custosos. Houve momentos de incerteza real sobre a continuidade da SIM, especialmente quando a ANS nos notificou exigindo correções imediatas para garantir a solvência. Mas esse também foi o período em que a união e a determinação de todos os envolvidos falaram mais alto.

A virada começou em 2022, com um conjunto de decisões estratégicas corajosas. Primeiro, aprovamos – em assembleia geral extraordinária – um aporte emergencial de R$ 12 milhões para recompor o patrimônio da SIM. Esse aporte foi rateado entre associados e patrocinadores: cada beneficiário assumiu uma contribuição extra (parcelada sem juros em 24 vezes a partir de 2023), e as patrocinadoras gentilmente adiantaram o valor integral para socorrer a Caixa de imediato. Foi um gesto de confiança das patrocinadoras – Banco do Brasil, BADESC, FUSESC e a própria SIM – que financiou a parcela dos seus beneficiários vinculados, garantindo liquidez imediata à operadora. Em paralelo, implementamos um reajuste extraordinário de 23,99% nas mensalidades dos planos, vigente a partir de fevereiro de 2022, como medida de reequilíbrio financeiro. Também racionalizamos contratos e processos: modernizamos a estrutura organizacional e tecnológica, migrando sistemas legados para uma plataforma mais robusta e revisamos acordos com prestadores para reduzir despesas. Essas ações combinadas surtiram efeito rapidamente – fechamos 2022 com um superávit recorde de R$ 21,7 milhões. Ou seja, voltamos a operar no azul graças à gestão austera e ao comprometimento de todos, após anos de prejuízo.

Quais outras mudanças estruturais contribuíram para essa recuperação? Como a governança da SIM foi fortalecida nesse processo?

Aprendemos que transparência e participação são fundamentais para sustentar qualquer transformação. Reforçamos a governança em múltiplos níveis. Nosso Conselho Deliberativo tornou-se mais plural, combinando representantes indicados pelas patrocinadoras e eleitos pelos associados, trazendo diversidade de experiências. Criamos e ativamos comitês consultivos com participação direta dos beneficiários – tanto ativos quanto aposentados – o que nos permitiu ouvir a base de forma qualificada e alinhar estratégias de cuidado às reais necessidades do nosso público. Também instituímos comitês técnicos especializados, por exemplo, um Comitê de Crônicos e outro de APS (Atenção Primária à Saúde), para aprofundar discussões sobre esses temas-chave. Além disso, intensificamos o uso de auditoria independente e práticas de compliance rigorosas. Desde 2013 contamos com a auditoria externa da Grunitzky Auditores Independentes, que revisa nossas demonstrações financeiras anualmente – essa parceria garante credibilidade e aumenta a confiança dos beneficiários nos números apresentados. Todos esses mecanismos ampliaram a transparência e o controle social sobre a SIM, dando respaldo técnico e segurança às decisões estratégicas. Um bom exemplo foi o diálogo com a própria ANS: passamos a responder prontamente a todos os ofícios e exigências regulatórias, mostrando nosso compromisso em corrigir rumos. Em resumo, a governança sólida nos deu rumo firme durante a tempestade e foi vital para reconquistar a confiança – tanto dos órgãos reguladores quanto dos nossos beneficiários.

A melhoria na assistência à saúde dos beneficiários também foi parte dessa transformação. O que mudou na estratégia assistencial da SIM, especialmente em Atenção Primária e na gestão de crônicos? Houve inovações tecnológicas nesse período?

Sem dúvida. Percebemos que não bastava arrumar as finanças – era preciso mudar o modelo de cuidado para garantir a sustentabilidade e a qualidade do serviço. Em 2022 iniciamos o Programa Saúde Integrada SIM, fortalecendo a Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada do cuidado. Implementamos acompanhamento longitudinal e proativo dos beneficiários, com equipes multiprofissionais focadas em prevenção e promoção da saúde. Reorganizamos e qualificamos a nossa rede credenciada com critérios de resolutividade e eficiência, privilegiando prestadores comprometidos com resultados de saúde. Paralelamente, intensificamos a gestão de crônicos: mapeamos as doenças de maior custo – oncologia, nefrologia, cardiopatias – e passamos a monitorar de perto os pacientes crônicos de alta complexidade. Para se ter ideia, identificamos que apenas 50 beneficiários respondiam por 21% do custo total dos planos em 2023. Com base nisso, adotamos intervenções focadas: programas de acompanhamento individual, revisão periódica de protocolos clínicos e cuidado humanizado para esses pacientes mais vulneráveis. Essa abordagem integrada da APS com gestão de crônicos reduziu internações evitáveis e melhorou a saúde da nossa população assistida.

No campo da inovação digital, a SIM deu um salto importantíssimo nesse período. Lançamos o Canal Concierge e um serviço de atendimento via WhatsApp automatizado e Chatbot, integrados a uma plataforma omnichannel em desenvolvimento. Isso agiliza o atendimento, facilita agendamentos e aproxima o beneficiário, que consegue resolver muita coisa pelo celular, com comodidade. Investimos também em ferramentas de inteligência de dados – firmamos parceria com uma empresa de business intelligence em 2022 – para aprimorar nossos controles e a gestão de saúde populacional. Os resultados são concretos: reduzimos significativamente desperdícios e custos desnecessários. Por exemplo, com auditorias e negociação melhoradas, economizamos cerca de R$ 2 milhões em OPME (materiais especiais) e R$ 3 milhões em tratamentos oncológicos sem prejuízo da qualidade assistencial. Ou seja, a tecnologia está nos ajudando a ser mais eficientes e a cuidar melhor dos recursos dos nossos beneficiários. Hoje a SIM é bem mais digital, ágil e data-driven (tomada de decisão em que estratégias e ações são baseadas em dados coletados e analisados, em vez de intuição ou “achismos”) do que há poucos anos, e isso também é legado dessa transformação.

Tudo isso exige um grande esforço humano. Que papel tiveram os colaboradores da SIM e os gestores das áreas – esse “corpo SIM em ação” – nessa virada?

Eu diria que eles foram a alma da transformação. Podemos falar de planos financeiros, programas de saúde, tecnologias, mas nada disso anda sozinho – quem faz acontecer são as pessoas. Os colaboradores da SIM, em todos os níveis, abraçaram a mudança com garra e coração. Mesmo nos piores momentos de 2021, nossa equipe não se deixou abater: continuou atendendo os beneficiários com empatia, buscando soluções criativas para os problemas do dia a dia e se adaptando às novas diretrizes. Implementamos treinamentos e capacitações constantes em liderança, governança, proteção de dados (LGPD), gestão de riscos, entre outros, e os funcionários corresponderam, elevando o nível de profissionalismo e entrega. Houve também um grande trabalho de reforçar a cultura organizacional para torná-la mais colaborativa e orientada a resultados. Valores como transparência, responsabilidade e inovação passaram a ser vivenciados na rotina. Posso dizer com orgulho que cada colaborador entendeu seu papel nesse processo e contribuiu além do esperado – do staff administrativo aos profissionais de saúde na linha de frente, todos vestiram a camisa da mudança.

Diretor, além desse engajamento do “corpo SIM em ação”, tivemos em 2025 um fato inédito: a SIM participou pela primeira vez da pesquisa Great Place to Work (GPTW), que mede a satisfação dos empregados com a empresa, alcançando um resultado surpreendente – nota geral 85. Isso colocou a SIM entre as certificadas GPTW já no primeiro ano, apenas quatro pontos abaixo da média das melhores empresas para trabalhar no Brasil, que é 89. Como interpretar essa conquista em um cenário tão recente de virada institucional, após oito déficits nos últimos doze anos?

Para mim, esse talvez seja o símbolo mais emocionante da transformação da SIM e, a certeza da decisão de contratar, no meio da “tempestade” uma excelente profissional de RH, para auxiliar no fortalecimento da confiança de nosso TIME, sim reforçar, pois ninguém atravessa a tempestade que atravessamos, sem confiança, mas era e é preciso sempre mais – confiança, pois a SIM sempre assumiu a vanguarda em termos de inovação, nunca teve medo de fazer diferente, de sair da “caixa”. Desde então, o RH assumiu um papel estratégico e voltado a gestão de pessoas. Reestruturamos processos, ouvimos com atenção genuína cada colaborador, promovemos diálogos abertos e criamos rituais que aproximam pessoas. O cuidado com o clima organizacional não é pontual ele passou a ser constante, com ações voltadas para a escuta ativa, para o desenvolvimento e o bem-estar do time. Mais do que implementar boas práticas, o RH junto as lideranças construíram  uma cultura viva, alinhada aos nossos valores, à nossa essência e ao nosso propósito. A conquista do selo GPTW não veio por acaso: é o resultado direto de um trabalho consistente, humano e profundamente transformador.  É o reconhecimento de que escolhemos, mesmo em meio à crise, investir nas pessoas, nosso maior ativo. E são essas pessoas que, com confiança, pertencimento e orgulho de fazer parte da SIM, entregam o melhor atendimento e o melhor serviço ao nosso beneficiário, com a qualidade, dedicação e o respeito que eles merecem. Hoje, somos referência em cultura e clima organizacional. Somos, com orgulho, uma Great Place to Work. Dois anos antes, vivíamos uma crise de credibilidade, com déficits sucessivos e preocupação (que costumo dizer, ser uma virtude, pois nos deixa em constante alerta) entre os colaboradores sobre o futuro da entidade. Ver essa mesma equipe, em tão pouco tempo, reconhecer a SIM como um excelente lugar para trabalhar é a prova de que a mudança não foi apenas financeira, mas também cultural e humana. A nota 85 no GPTW mostra que nossos valores – transparência, respeito, orgulho e camaradagem – deixaram de ser palavras no papel e se tornaram vivência diária. E mais: foi um reconhecimento espontâneo dos colaboradores, que responderam de forma anônima e genuína. Conquistar o selo GPTW no primeiro ano já nos coloca em outro patamar institucional. É uma conquista coletiva, que valoriza o empenho de cada colaborador e reforça que a sustentabilidade só se constrói quando as pessoas acreditam no propósito.

Destaco também os gestores das áreas – esse grupo que chamamos de “corpo SIM em ação”. São os nossos gerentes que lideraram pelo exemplo, traduzindo as metas estratégicas em planos concretos e motivando suas equipes a atingí-los. Durante a reestruturação, muitos gestores acumularam funções, revisaram processos antigos e toparam repensar modelos de trabalho. Criamos novas estruturas, como a área APS e Longevidade para consolidar o foco em saúde integral, e essas mudanças organizacionais só funcionaram graças à capacidade e dedicação dos gestores à frente. Eles foram ponte entre a diretoria e os colaboradores, garantindo que a comunicação fluísse e que nenhum profissional ficasse desamparado diante das mudanças. Sem esse corpo gerencial engajado, teria sido impossível implementar tantas iniciativas em tão pouco tempo. Então, se hoje celebramos resultados positivos, muito se deve à força de trabalho incansável da família SIM – gente que faz acontecer todos os dias, muitas vezes de forma anônima, e merece todo o nosso reconhecimento.

E quanto às patrocinadoras e aos colegas da UGE-BB? Qual foi a importância do apoio dessas instituições e parceiros durante os desafios enfrentados?

As patrocinadoras foram nosso esteio nos momentos críticos. A começar pelo Banco do Brasil, juntamente com BADESC, FUSESC e a própria SIM (enquanto entidade patrocinadora), que não só participaram ativamente das discussões estratégicas como forneceram apoio financeiro quando mais precisávamos. Eu já mencionei o aporte de R$ 12 milhões aprovado em 2022 – sem o suporte das patrocinadoras, esse resgate não teria se viabilizado na velocidade necessária. O Banco do Brasil, por exemplo, adiantou cerca de R$ 11,2 milhões em aporte (referentes à parte dos seus beneficiários ativos R$ 1,152 milhões, sua parte como patrocinadora R$ 1,152 milhões e adiantou para os beneficiários aposentados e serem pagos em 24 parcelas, com 12 meses de carência a importância de R$ 9,014 milhões), cumprindo antecipadamente os requisitos de composição dos ativos garantidores e capital regulatório, evitando sanções regulatórias. Foi um voto de confiança enorme na nossa capacidade de dar a volta por cima. BADESC e FUSESC igualmente contribuíram dentro de suas proporções, mostrando compromisso com a perenidade do nosso plano de saúde. Mais do que recursos, porém, as patrocinadoras nos deram respaldo institucional – participaram dos conselhos, cobraram resultados e nos incentivaram a perseguir as reformas necessárias. Saber que tínhamos essas grandes instituições acreditando no nosso trabalho foi motivador para toda a equipe.

Não posso deixar de enfatizar também a colaboração dos colegas da UGE-BB, a unidade de gestão do Banco do Brasil que atua junto às entidades patrocinadas. Os profissionais da UGE-BB estiveram lado a lado conosco, oferecendo expertise técnica e aconselhamento em gestão de planos de saúde, compartilhando boas práticas de mercado e até mesmo auxiliando na interlocução com a matriz do banco quando precisávamos. Eles compreenderam a fundo os desafios específicos da SIM e nos ajudaram a desenhar soluções sob medida, seja em ajustes operacionais, seja no cumprimento de exigências regulatórias. Em muitas ocasiões, funcionaram como parceiros estratégicos de gestão, contribuindo com análises e sugestões que aprimoraram nossas decisões. Essa sinergia entre a SIM, suas patrocinadoras e a UGE-BB exemplifica o poder do trabalho conjunto: cada parte fazendo sua parte pelo bem comum dos nossos beneficiários. Somos imensamente gratos por todo esse apoio externo, que complementou e fortaleceu o trabalho interno que vínhamos fazendo.

Hoje, depois dessa travessia, qual o balanço que o senhor faz? A SIM saiu mesmo fortalecida? Há reconhecimento externo por todo esse esforço?

Sem dúvida, hoje podemos afirmar que a SIM renasceu muito mais forte. Recuperamos nossa solvência e liquidez a patamares seguros – cumprimos 100% das garantias financeiras exigidas pela ANS, incluindo o capital baseado em riscos (mantido em torno de R$ 21,2 milhões conforme as normas) e todas as provisões técnicas obrigatórias (PEONA, PEONA-SUS etc.) devidamente constituídas. Isso nos tirou do radar de risco da Agência e devolveu a tranquilidade para planejar o futuro. Passamos de uma situação crítica de patrimônio negativo para patrimônio líquido positivo e crescente, atingindo R$ 43,0 milhões em 2024 – e já superando a casa dos cinquenta milhões em 2025. Os resultados atuariais, auditados pela nossa consultoria parceira RUMO (Rodarte Nogueira), atestam o equilíbrio de longo prazo dos planos, e as auditorias independentes (Grunitzky) têm dado pareceres limpos, sem ressalvas, o que é um ótimo indicativo de nossas práticas contábeis e de governança.

Externamente, colhemos também reconhecimento no setor. A SIM hoje é vista como referência entre as autogestões em saúde que conseguiram se reinventar. Costumo dizer que nos transformamos em um “caso de sucesso” regulatório – mostramos que é possível reverter um quadro adverso com planejamento técnico e, principalmente, com engajamento humano. Participamos de congressos e fóruns para compartilhar nossa experiência, seja na área de governança, seja na implantação de APS em parceria com coirmãs e iniciativas de diversidade e inclusão (tema em que nos tornamos ativos, apresentando palestras em eventos do setor, tendo nossa Presidente do Conselho como uma das referências nesse setor). Nosso modelo de plano com custeio por faixa etária, lançado em 2019 e consolidado nesses anos, atrai interesse de outras entidades pela sustentabilidade que demonstra. E, internamente, o maior reconhecimento vem dos nossos beneficiários: aumentou a satisfação e confiança deles na SIM, medida pelas pesquisas internas e pela redução de reclamações. Houve também melhora em indicadores da própria ANS – saímos de uma situação de alerta para voltar a cumprir rigorosamente os parâmetros de liquidez e qualidade assistencial.

Para finalizar, que mensagem o senhor deixa para todos os envolvidos – beneficiários, patrocinadores, colaboradores – que fizeram parte dessa história de transformação?

A mensagem é, antes de tudo, de agradecimento e orgulho. Cada beneficiário que confiou em nós durante a fase difícil, cada colaborador que deu o seu máximo, cada gestor, conselheiro, patrocinador e parceiro que estendeu a mão – todos fazem parte dessa vitória coletiva. Se hoje a SIM entrega saúde com excelência e sustentabilidade, é porque trabalhamos juntos, guiados por um propósito comum. Aprendemos que nenhuma crise é grande demais quando existe união, inovação e compromisso genuíno com as pessoas. Transformamos desafios em oportunidades de crescimento.

Sinto um orgulho imenso de fazer parte desta equipe e desta história. A SIM de 2025 não é mais aquela de 2021 – hoje somos uma organização mais preparada, humana e resiliente, pronta para o futuro. E o futuro já começou: queremos usar todo esse aprendizado para continuar inovando, buscando novas parcerias e ampliando nossa missão de cuidar das pessoas com qualidade e carinho. Fica aqui meu tributo sincero a todos os artífices dessa transformação. Que nosso exemplo sirva de inspiração em nosso setor e que a gente continue, juntos, escrevendo novos capítulos de sucesso na saúde suplementar. Muito obrigado a todos os que acreditaram e fizeram acontecer essa nova SIM.

A história da SIM entre 2021 e 2025 é uma prova de que, com gestão responsável e empenho coletivo, é possível ressurgir mais forte de uma crise. Este tributo em formato de entrevista celebra os protagonistas dessa jornada – pessoas e instituições que não mediram esforços para assegurar o melhor cuidado de saúde aos beneficiários, resgatando a solidez financeira e a credibilidade da SIM. Que este relato inspire outras organizações e reafirme o valor da colaboração, da inovação e do compromisso humano na construção de um sistema de saúde mais sustentável e voltado ao bem-estar de todos.

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