Descoberta há 201 anos, a Doença de Parkinson é a segunda patologia degenerativa, crônica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer.
A principal causa da Doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica importante. Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Embora a doença de Parkinson não tenha cura, é tratável com medicamentos que ajudam a aliviar os sintomas ao repor parcialmente a dopamina, essencial para a comunicação entre as células nervosas. É crucial destacar que esses medicamentos devem ser usados continuamente para gerenciar eficazmente a condição. Além disso, o acompanhamento por uma equipe multiprofissional, incluindo terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde, é fundamental para promover a manutenção das funções e a independência nas atividades diárias.