A história da doença – A doença também é conhecida como tísica pulmonar, ‘peste branca’ ou ‘doença do peito’. A história traz indícios de que a Tuberculose esteja acometendo a humanidade há pelo menos 4 mil anos. Até 1839 a doença não havia sido identificada. Em 1906 tivemos o desenvolvimento da primeira vacina para a doença. A partir dessa descoberta houve esperança para identificar-se qual seria o tratamento e a cura da doença que dizimava muitas vidas. A história da tuberculose é carregada de associações a pobreza e subnutrição, passando até por um período em que se acreditava ter envolvimento com hereditariedade. Por se tratar de uma doença contagiosa, muitas famílias adoeceram, o que reforçava a teoria da doença ser hereditária.
Apesar de ser uma doença com um histórico antigo, no ano de 2022 7,5 milhões de pessoas receberam o diagnóstico da doença. Foi um número recorde desde os monitoramentos da doença iniciados em 1995. Atualmente se sabe que a tuberculose é uma doença possível de prevenir e usualmente curável. Apesar disso, em 2022 ela liderou o segundo lugar em causa de morte por uma infecção, perdendo apenas para o COVID-19. A tuberculose também causa quase o dobro de mortes do que o HIV/AIDS. Mais de 10 milhões de pessoas seguem contraindo tuberculose todos os anos no mundo. A doença é responsável por uma morte a cada 21 segundos, o que equivale a mais de um milhão de óbitos anuais. No Brasil, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose, anualmente. Os números assustam e explicam por que uma doença com um histórico tão antigo ainda tem um impacto tão grande na atualidade.
