A SIM Caixa de Assistência fechou o ano de 2021 com um déficit R$ 16.8 milhões. Além do aumento geral das despesas de saúde, houve o grande impacto do aumento das despesas com tratamento de Covid-19.
Em 2020, com a redefinição do plano de custeio dos planos houve fechamento positivo na ordem de R$ 1,6 milhões. Mas o aumento de despesas no ano passado levou a um déficit de tamanho nunca visto.
A luta pelo equilíbrio financeiro vem de anos. É uma batalha permanente entre o crescimento das despesas médicas proporcionadas pelo incremento de tecnologias, aumento de coberturas dos planos e inflação médica (principalmente relativo a insumos importados). Nos últimos seis anos (2016/2021) a SIM fechou o exercício com déficit em cinco. Isso corroeu drasticamente o patrimônio da entidade, sendo impulsionado no ano de 2021 pela Covid-19, a qual somente neste ano consumiu mais de R$ 22 milhões em despesas com internações, tratamentos e exames relacionados a esta comorbidade.
Este cenário de desequilíbrio exige um conjunto de medidas que já estão em curso, entre elas a aplicação do reajuste anual das contribuições e a revisão da política de coparticipação nas despesas médicas em consultas e exames.
Conforme já mencionado, o resultado negativo se deve especialmente às despesas com tratamento de Covid-19 que somados também ao aumento do número de exames e consultas e a inflação médica (fatores de acréscimo dos custos de médicos/hospitalares).