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Planos terão reajuste de 17,77%, índice abaixo da inflação médica

Os Planos da SIM terão reajuste de 17,77% a partir de fevereiro. O índice aplicado é menor do que a inflação médica de uma maneira geral. Segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar – IESS o aumento dos custos médicos e hospitalares gira em torno de 23%. O índice se chama oficialmente de Variação do Custo Médico Hospitalar (VCMH).

Para calcular o reajuste necessário, são utilizados estudos técnicos que consistem em projetar despesas e receitas, considerando comportamento histórico das curvas, tendências e cenários. Também são contemplados indicadores de inadimplência, evasão de beneficiários e sinistralidade, custos de novos tratamentos e tecnologias, contexto regulatório e mercadológico. Para maior consistência e adequado compliance, contamos com a ajuda de empresa especializada em ciências atuariais.

No caso da SIM, além as premissas e cenários supramencionados, foram realizadas avaliações e projeções para assegurar o restabelecimento dos níveis de solvência e o pleno atendimento ao Termo de Assunção de Obrigações Econômico-Financeiras -TAOEF, conforme compromisso assumido junto à Agência Nacional de Saúde – ANS.

O estudo atuarial desenvolvido pela Rodarte Nogueira, insumo basilar para a construção da proposta de reajuste, foi apresentado aos Comitês de Beneficiários, previamente à deliberação pelo Conselho.

Atendendo os anseios de aplicação no menor reajuste viável, foram realizados estudos complementares, incluindo o recente trânsito em julgado da Ação 0008366-21.2010.5.12.0001, perante a 01º Vara do Trabalho de Florianópolis/SC pelo SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE FLORIANÓPOLIS em face do Banco do Brasil e Cassi, que possibilita a migração de cerca de 400 beneficiários da SIM para a CASSI.

O esforço da SIM foi no sentido de aplicar um reajuste com a responsabilidade de manter o plano equilibrado e viável. Desde o impacto de R$ 33 milhões causado pela pandemia de Covid 19, o Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva têm investido em ações para reestabelecer o pleno equilíbrio da nossa Caixa de Assistência. A evolução é consistente e evolutiva e, estamos no caminho certo, qualificando a rede, melhorando o atendimento, buscando mais benefícios aos nossos clientes.

O reajuste a ser aplicado atende a recomendação da consultoria atuarial (RODARTE), com isso, mantém a SIM segura atendendo as recomendações da Agência Nacional de Saúde, evitando que ocorra qualquer desequilíbrio financeiro. “É um desafio muito grande manter o plano viável e não onerar demasiadamente os beneficiários, o número ao qual chegamos é muito inferior ao que está acontecendo no mercado”, comenta Alfeu Abreu, Diretor Executivo da SIM.

Mesmo com o início da cobrança das parcelas do Aporte definido em fevereiro de 2022 a partir de fevereiro próximo, o montante a ser pago pelos beneficiários ficam abaixo da inflação médica (VCMH) e outras entidades.

Mercado

Uma das razões que permitiram à SIM aplicar esse reajuste foi o modelo de plano que, além da Unimed tem uma grande gama de serviços conveniados numa rede própria. Alguns planos de mercado com coberturas equivalentes da SIM estão sofrendo reajustes que ultrapassam os 50% para o período 2022/2023.

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