InícioNotíciasCorona“Se eu não tivesse plano de saúde, eu teria morrido”, conta beneficiário...

“Se eu não tivesse plano de saúde, eu teria morrido”, conta beneficiário que pegou Covid-19

Walfredo
Walfredo ainda se recupera dos efeitos da Covid-19

O ex-gerente administrativo do BESC, Walfredo Favacho Maia é carioca, natural de Maricá-RJ e é beneficiário da SIM há mais de três décadas. Walfredo garante que, se está vivo hoje, é porque tem “os benefícios do nosso plano de saúde”. No auge dos 58 anos precisou de atendimentos emergenciais diversas vezes e nunca se decepcionou com a SIM, quando pegou COVID 19 em abril deste ano, não foi diferente.

Na madrugada do dia primeiro de abril deste ano, Maia chegou ao hospital Icaraí com fortes dores, sintomas de gripe e um diagnóstico claro: infecção pelo novo coronavírus. “Foi só chegar no hospital, passar pela triagem e já fui logo para a UTI, não precisei de muito, só apresentei o meu cartão da SIM e fui prontamente atendido”, relata.

A UTI pode ser assustadora “a partir de hoje essa maca é o seu mundo”, explicou a enfermeira que internou Walfredo. A doença o pegou de jeito, foram 30 dias de internação. Dores, sintomas diversos, coletas de sangue e um tratamento doloroso. “O mais fácil do covid é pegar. O tratamento e a recuperação são terríveis”, alerta o aposentado. 

Os sintomas que mais o afetaram foram a dor de cabeça “eu queria arrancar a minha cabeça fora”, a falta de paladar e olfato, dores corporais, nos olhos e até mesmo a atrofia muscular que a pausa da internação gerou no próprio corpo. 

“Quando eu achava que ia melhorar, tudo piorava. Recebi mais de 30 injeções, fiz fisioterapia de manhã, de tarde e de noite, tentaram diversos tratamentos, coletavam exames o tempo todo e eu recebi muita força dos profissionais da saúde que cuidaram de mim. Eu vi médicos chorarem por não terem o que fazer”. 

Ele aproveita para destacar a eficiência do hospital e o excelente atendimento “todos os dias a enfermeira ligava para a minha família e passava um relatório completo de como eu estava. Eu podia escolher as minhas refeições, mais de três opções sempre. A boa alimentação me ajudou muito”.

Durante o mês em que esteve internado, Maia passou por diversas tentativas de tratamento. Como foi no começo da pandemia, os tratamentos ainda eram incertos, mas o plano de saúde ofereceu todos os tratamentos possíveis para tratar a doença. Todos os dias eram realizados dezenas de exames. Depois de realizar todos os protocolos à risca, a alta da internação veio.

Sequelas

Mesmo após 8 meses do diagnóstico, a doença deixou sequelas com as quais Walfredo tem que lidar diariamente. “O pior é dormir e não saber como eu vou acordar, o que eu vou sentir, como eu vou estar”. O organismo inteiro foi ameaçado pela doença e, na luta para sobreviver, o corpo sentiu e ainda sente a sobrecarga. 

A SIM segue acompanhando o tratamento do Walfredo e de tantos outros beneficiários. Ele está tratando o estômago, a sobrecarga dos rins, os lapsos da memória, os impactos nas cordas vocais, as dores corporais e musculares, infecções, e atendendo todas necessidades do próprio corpo. 

Walfredo participa SIM desde o nascimento dos filhos, há mais de 30 anos e recomenda de olhos fechados a assistência do plano de saúde. Após ter sobrevivido a esta batalha pediu para deixar um recado: 

“Sou muito grato por ter sobrevivido. Grato a Deus, ao meu plano de saúde, aos profissionais que cuidaram de mim, da faxineira ao diretor do Hospital. Se eu sobrevivi foi porque eu tinha plano de saúde, tenho certeza disso. Para os colegas eu só peço que fiquem em casa e usem máscara. Quem usa máscara não coloca tubo na boca”, finalizou.

 

Por  Gabriela Zwang / Quorum Comunicação

ASSUNTOS RELACIONADOS